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Incerteza líquida


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Reservatório que faz parte do sistema Cantareira, durante a crise hídrica
Um dos reservatório do sistema Cantareira, em São Paulo

Os 21,4 milhões de habitantes da Grande São Paulo têm fresca na memória a crise hídrica de 2014/15. Em particular os moradores dos bairros mais altos, que sofreram o pior do racionamento disfarçado como redução de pressão na rede distribuidora de água, têm motivos para temer a perspectiva de nova escassez, por improvável que seja.

A Sabesp, companhia de saneamento do governo estadual, afirma não haver motivo para preocupação. As obras realizadas pela empresa teriam tornado o sistema de abastecimento mais eficiente, afastando o risco de outra crise.

Duas dessas intervenções devem ficar prontas em março, antes do declínio da estação chuvosa. O manancial São Lourenço fornecerá água para a metrópole por meio de tubulações de 82 km; outros 20 km interligarão represas do Paraíba do Sul e as do Cantareira.

Ainda assim, o abastecimento seguirá dependente dos níveis de precipitação, não das declarações do governador Geraldo Alckmin (PSDB) em ano eleitoral. E as medições estão longe de se mostrarem tranquilizadoras.

O sistema Cantareira, maior provedor hídrico da região metropolitana, recebeu chuvas 20% abaixo da média nos últimos meses. Sua reservação está em 47% da capacidade; nesta época do ano passado, eram 55%; em 2011, 96%.

Verdade que, no auge da crise, esse nível chegou a zero e forçou o bombeamento do chamado volume morto. Estamos distantes disso, mas não do estado de atenção, que principia quando as réguas marcam menos de 40% do total.

Muito pior, de resto, é a situação das represas do Nordeste após sete anos de índices pluviométricos esquálidos. Mais da metade (55%) dos 436 açudes monitorados pela Agência Nacional de Águas na região apresenta menos de 10% da capacidade preenchida.

As providências do governo federal se assemelham às da administração paulista: mais obras. No caso, a transposição do São Francisco, que teve o custo inicial duplicado para cerca de R$ 10 bilhões e amargou atrasos sucessivos.

Diante das perspectivas desanimadoras criadas pela mudança climática global, que ameaça agravar as recorrentes secas nordestinas e pode conturbar padrões meteorológicos no Sudeste, é preciso ir mais adiante e pensar também em reduzir a demanda por água, não só em ampliar a oferta.

fonte: https://folha.com/no1953440
Foto Rubens Cavallari – 11.fev.2014/Folhapress